Caminhei sem rumo,
Olhei os seus olhos,
Segui os seus passos
No rastro dos astros,
E mesmo assim
Não a encontrei
Chorei em silêncio,
Sufoquei o meu pranto,
E acalentei-me
Com as lembranças
Que deixaram saudade,
Sorri ao lembrar-me dos seus olhos
Mas o pranto consumiu-me
No instante que não os vi.
Agora só restam lembranças,
Que fazem do passado
Um futuro distante,
E do seu rosto,
Algo inatingível;
Mas ainda sonho,
As lembranças fixaram-se
Como tatuagem
E sempre que sorriu
É porque lembro de ti,
Sempre que choro
È por não tê-la
E sempre que sonho,
Estou em seus braços
Que sempre tem os meus afagos;
Com um toque em silêncio
Contorno o seu corpo,
E mesmo com as mãos
Sinto o seu gosto,
O seu calor ardendo em mim
O seu cheiro fazendo-se meu
E nesse sonho,
Ainda és minha,
Como serei eternamente sua.
4 comentários:
Definitivamente, lindo!! *.*
Obrigada!
Karamba... (totalmente sem palavras)
Borboleta
"E mesmo com as mãos
Sinto o seu gosto"
Isso é poesia pura! POETISA !
Como é talentosa. Meus parabens.
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