terça-feira, 19 de julho de 2011




















Onde estás?

Onde estás dona dos meus verso?
Não sei aonde ir,
Pois não sei onde estás
Mas ainda sim
Consigo senti-la
As lembranças
Transforma-me em nuvem
Que flutua leve,
Mas quando acaba
Transformam-se em gostas d’água
Que escorre,
Inunda,
E destrói a esperança de te ter
Não sei,
Não me sinto
Às vezes acho que a minhas palavras
Não tem sentindo,
Que os meus sonhos estão perdidos
Não encontro subterfúgios
Encontrei-me no seu mundo
E não me sinto capaz de viver sem ti
Te procuro em outros braços
Mas não sinto o seu abraço
Que se molda em meu corpo
Com um encaixe que só encontrei em ti
E com o passar do tempo
Perdi o desejo,
Por isso ás minhas palavras são tristes
E mesmo com tamanha melancolia,
Não encontrei palavras
Para expressar tanta dor
As minhas lágrimas secaram,
O meu corpo hiberna a espera do seu calor
Mas não consigo,
O inverno está tão longo,
Tão cinza,
Ou será que tudo perdeu a cor e o calor?
Não sei, tudo está tão simples
Sem a magia do seu sorriso,
Sem a luz do seu olhar,
Sem a força das suas palavras,
Mesmo sem saber,
Quero está em seus braços
Mesmo que seja para nunca acordar
Porque sem ti,
Vivo sem ter vida,
Pois ela só encontrei ao seu lado.


Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa... Tão pronfundo, tão intenso, tão sofrido, tão doído esse seu sentir. Que o alento, o balsamo e o amor correspondido e vivido possam possam te alcançar em igual profundidade e intensidade...

Borboleta